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PARALISAÇÃO

A prefeitura de Cafelândia, a exemplo dos de

Sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Última Modificação: 22/09/2015 11:15:21 | Visualizada 836 vezes

A intenção é mostrar o descontentamento quanto à queda nos repasses de recursos da união


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A prefeitura de Cafelândia, a exemplo dos demais municípios ligados à Amop – Associação dos Municípios do Oeste do Paraná, também estará de portas fechadas nesta segunda-feira, dia 21, em adesão ao Dia Estadual de Protestos das Prefeituras. O movimento também conta com o apoio da AMP – Associação dos Municípios do Paraná.  A decisão foi tomada na quinta-feira, 17, durante assembleia extraordinária daquela entidade municipalista, que contou com a participação de 33 prefeitos e tem como objetivo principal conter a crise e mostrar o descontentamento dos entes públicos quanto à queda nos repasses dos quais os municípios têm direito.

 

Apenas no primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de setembro, a queda de receita das prefeituras foi de 38%, na comparação com igual período de 2014. Durante a assembleia os prefeitos defenderam também a revisão imediata do Pacto Federativo. O atual é um modelo perverso para os municípios, que ficam com apenas 17% do bolo arrecadado por impostos. O Estado fica com 23% do total e a União com 60%.

 

Ainda na quinta-feira, 17, o prefeito cafelandense Valdir Andrade da Silva “Bugrão”, reuniu sua equipe de secretários para discutir o assunto e tomar as medidas necessárias. Na reunião ficou definido que a prefeitura estará fechada nesta segunda-feira, 21, porém os serviços excenciais serão mantidos como as aulas da rede municipal. O atendimento da Saúde será concentrado no Centro de Saúde. A limpeza pública e a Assistência Social também trabalharão em forma de plantão.

 

Segundo um levantamento apresentado pelo prefeito Bugrão, somente de 2013 até agora o municio deixou de arrecadar R$ 3,8 milhões devido à falta de repasse pelo governo federal. Já no período acumulado de 2008, o volume é maior ainda, ou seja, R$ 18,5 milhões deixaram de entrar nos cofres do município. Mesmo assim a atual administração vem cumprindo o que exige a legislação ou seja, tem investido os 25% na educação, e na saúde o índice chega até 26%, enquanto que a lei exige apenas 15%.

 

“Pedimos a compreensão dos munícipes em relação a este dia de paralisação. Esta é uma reivindicação justa, pois aquilo que o governo deixa de repassar ao município reflete diretamente na população, ou seja, obras ficam paralisadas e tudo isso prejudica o andamento da máquina administrativa. Esperamos que o governo se sensibilize e atenda a reivindicação dos municípios”, destaca Bugrão.

 

Ainda de acordo com o prefeito cerca de R$ 1,8 milhão de referentes a convênios assinados de obras em andamento ainda está pendente com o governo federal. Na reunião com os secretários o prefeito solicitou também contenção de despesas em todas as secretarias, principalmente no uso de veículos, horas extras, entre outros.

 

 

Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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