Dívida de longo prazo ultrapassa a casa dos R$ 2 milhões

Um minucioso levantamento feito pelo novo Governo de Cafelândia indica que a situação da máquina pública municipal não é tão boa quanto parecia. O prefeito Valdir de Andrade, o Bugrão, e o vice Junior Motter precisam adotar medidas de ajuste para que a administração atenda a comunidade e continue suas atividades. Computadores com memórias apagadas, contratos vigentes no arquivo morto da prefeitura, doação a terceiros de uniformes e bolas das escolinhas e má conservação de parte dos itens do parque de máquinas são alguns dos problemas encontrados.

O levantamento concluiu ainda que foram perdidas garantias de máquinas novas (pá-carregadeira) por falta de revisões. Em relação aos valores que foram divulgados pela administração anterior no fim de dezembro, os números foram apresentados de forma equivocada. O saldo em bancos era de R$ 416.800,17, desse valor R$ 353.261,28 estavam comprometidos para pagamentos de compromissos antigos, ficando dessa forma disponíveis apenas R$ 63.538,89.

O que não foi informado no fim do ano, conforme Bugrão, é que ficou uma dívida de R$ 2.069.762,14 para pagamento em longo prazo referente à pavimentação asfáltica nos bairros Pioneiros, Parque São Paulo, Floresta, encaixes contorno Norte, pavimentação Central Santa Cruz, avenida Governador Moysés Lupion, dois caminhões-caçamba, retroescavadeira, aquisição de uma motoniveladora, duas pás-carregadeiras e empréstimo para transformar a rua Governador Moysés Lupion em avenida.

Outros valores divulgados em dezembro, referentes a emendas parlamentares de R$ 4,1 milhões, não condizem com a realidade encontrada na prefeitura. Algumas emendas foram liberadas sim, mas de janeiro para cá, são elas: R$ 1,25 milhão destinados à conclusão do hospital de autoria do deputado federal Hermes Parcianello. Vale ressaltar que essa emenda só não foi perdida por iniciativa do atual prefeito, que elaborou por meio do Departamento de Engenharia projeto de gases medicinais para o hospital.

Outra emenda liberada neste ano é de R$ 250 mil para a conclusão da creche, oriundos do FNDE e de autoria do deputado federal Moacir Michelleto (in memorian). Também foram liberados R$ 91,6 mil (de Micheletto) para a compra de móveis e utensílios para a nova creche; R$ 73,1 mil (Dr. Rosinha) à construção da quadra poliesportiva no bairro Floresta e R$ 68 mil (Alfredo Kaefer) para a pavimentação poliédrica da Estrada Campina.